Pirapozinho, SP
24 a 26/06/2025
Entre os dias 24 e 26 de junho, o município de Pirapozinho (SP) foi palco do 8º Encontro Integrado dos Comitês de Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema. Com o tema “Gestão das Águas – responsabilidade compartilhada, esforço coletivo”, o evento reuniu representantes dos sete comitês que integram a bacia do Paranapanema, em uma iniciativa voltada ao fortalecimento da gestão participativa e integrada dos recursos hídricos na região.
O CEPAE esteve representado pelos professores Beatriz Gonzalez e Jorge Pantoja, que participam ativamente da governança das águas na bacia. Beatriz compõe a Câmara Técnica de Saneamento e Águas Subterrâneas, enquanto Jorge integra a Câmara Técnica de Planejamento do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema (CBH-ALPA), um dos comitês paulistas que fazem parte da estrutura do Comitê Federal do Rio Paranapanema.
O encontro teve como foco o fortalecimento das instâncias colegiadas, especialmente em um ano em que todos os sete comitês passam ou passarão por processos eleitorais para renovação de seus plenários. Nesse contexto, o evento buscou resgatar o papel estratégico dos comitês de bacia, a relevância de seus membros e a necessidade de reforçar a representatividade setorial e territorial nas decisões sobre a gestão hídrica.
Além disso, o Plano Integrado de Recursos Hídricos (PIRH) do Paranapanema foi um dos pontos centrais das discussões, com destaque para as ações inovadoras já em curso na bacia. O PIRH é considerado a principal ferramenta de planejamento e orientação das ações dos comitês, sendo fundamental para alinhar metas, monitorar resultados e integrar as políticas públicas de água nas esferas federal, estadual e municipal.
O 8º Encontro ressaltou a importância da cooperação entre os comitês das vertentes paulista (CBHs Alto, Médio e Pontal do Paranapanema) e paranaense (CBHs Norte Pioneiro, Tibagi e Piraponema), além do Comitê Interestadual do Paranapanema, que articula as ações em nível federal. Em tempos de crescentes desafios hídricos, o evento destacou que a gestão das águas exige mais do que técnica: demanda compromisso coletivo, participação ativa e representatividade social efetiva.