11/07/2024 - Os professores Beatriz Gonzalez e Jorge Pantoja realizaram uma visita sociotécnica a comunidades rurais da região.
A convite da ativista Carolina Klocker, a visita contemplou o Quilombo Fazenda Silvério, localizado em Itararé, e o Assentamento 8 de Março, em Riversul. O objetivo principal foi entender de perto os desafios enfrentados por essas comunidades na luta pelo acesso e preservação da água.
O ponto de encontro da visita foi a COOPLANTAS, uma cooperativa de mulheres localizada em um assentamento do MST na cidade de Itapeva, interior de São Paulo. A cooperativa se destaca pela produção de ervas medicinais orgânicas utilizadas na fabricação de remédios para o Sistema Único de Saúde (SUS).
No Quilombo Fazenda Silvério, os professores foram recebidos com entusiasmo pelos moradores, que compartilharam histórias sobre sua resistência e resiliência. A comunidade quilombola, que tem um histórico de luta por direitos territoriais, enfrenta atualmente sérios problemas relacionados à escassez de água. A falta de acesso a recursos hídricos adequados compromete a agricultura familiar, base da economia local, e a qualidade de vida dos residentes. Durante a visita, Gonzalez e Pantoja discutiram possíveis soluções e alternativas sustentáveis para amenizar essa crise.
Já no Assentamento 8 de Março, em Riversul, a situação não é diferente. Os assentados relataram dificuldades semelhantes, agravadas pela falta de políticas públicas eficientes que garantam o acesso contínuo e seguro à água potável. Carolina Klocker, que tem sido uma voz ativa na defesa dos direitos dessas comunidades, enfatizou a importância de unir esforços para pressionar as autoridades por medidas concretas.
A visita técnica reforçou a necessidade urgente de ações integradas e políticas públicas efetivas para enfrentar a crise hídrica que afeta as comunidades rurais. Durante a visita, os professores ouviram atentamente as demandas e preocupações dos moradores, constatando a urgência de soluções sustentáveis e imediatas.
Nossa missão é apoiar essas comunidades na luta pela justiça hídrica e pela sustentabilidade. É fundamental continuarmos essa luta coletiva para garantir o acesso ao recurso mais essencial: a água.